Na semana passada, oito crianças e uma mulher morreram após comer carne de tartaruga marinha na ilha de Pemba, em Zanzibar, no leste da África. Outras 78 pessoas também foram hospitalizadas, todas haviam ingerido carne de tartaruga.
Tartaruga marinha
Imagem: Getty Images
O motivo? Um tipo de intoxicação alimentar, o quelonitoxismo, causado pela carne do animal e que possui uma taxa de mortalidade bem alta. Não se sabe o motivo exato de a carne tornar-se perigosa para humanos, mas acredita-se que a toxicidade seja causada por cianobactérias que podem conviver tranquilamente com as tartarugas, de modo que elas não apresentam nenhum sintoma de estarem doentes ou debilitadas.
Após a notícia viralizar, pipocaram comentários nas redes sociais do tipo “bem feito” e “acho pouco”. A reação era esperada, tratando-se de um animal marinho que sensibiliza e comove muitas pessoas. Na conservação marinha, existem até jargões para isso: animais com “alto índice de fofulência”, que compõem a “fofofauna”: são baleias, golfinhos, tartarugas marinhas, focas ou qualquer animal capaz de causar o efeito “awwwwn”.
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