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Canudo lá é problema?

De verdade? Mais pra menos que pra mais. Mas o motivo deles terem ido parar no mar é um problemão. Vamos analisar.

Um canudo plástico nos oceanos quebra em pedaços menores, entra em contato direto com a fauna e libera compostos prejudiciais que foram usados na sua produção junto com o plástico. Mesmo no seu processo produtivo já pode-se listar inúmeros danos desde a exploração do petróleo até o uso de água na produção e as embalagens em que são dispostos.

Pode ser que muitos de nós não utilizemos canudos todos os dias. E alguns dias utilizamos um ou mais canudos. Pode ser em três drinks, um milkshake, dois canudos juntos, outros para portadores de necessidades especiais se alimentarem de forma segura, enfim, são diversas as maneiras de colocarmos este objeto no nosso dia-a-dia. Após vários estudos e estimativas, chegou-se à estatística de consumo mundial de, NO MÁXIMO, 2 canudos por pessoa por dia por ano. Ou seja: uma pessoa sozinha, em 5 anos pode descartar 3650 canudos. Muito, não é? Mas problema maior do que canudos, estão por exemplo as bitucas de cigarro.

Não podemos então considerar canudos o maior problemas dos oceanos (se assim fosse, ficaria fácil de resolver!) Mas eles são membros importantes do grupo de maior problema: a poluição plástica – e como a gente lida com ela.

Da forma com que conhecemos, o plástico existe a menos de 80 anos. Neste tempo, mais de 8,3 bilhões de toneladas já foram produzidas e destes, até 2015, 6,3 bilhões já foram descartadas sendo apenas 9% reciclado. Se mantivermos as projeções, chegaremos a 12 bilhões de toneladas acumuladas até 2050.

Desse montante, obviamente, pouco se resume aos canudos. Os materiais plásticos encontram-se nas roupas, na engenharia, em outas formas relacionadas à culinária, higiene pessoal, nos eletrônicos ou em quase todo objeto que temos notícia, descartáveis ou “não”. Ou seja: incluem-se no grupo genérico dos plásticos todas as substâncias sintéticas derivadas do petróleo, que podem incluir isopor, fibras sintéticas, borrachas, espumas, entre outros.

Quais são problemas maiores que os canudos?

Estima-se que 1 milhão de garrafas são vendidas no mundo a cada minuto. Só até 2016 foram 480 bilhões vendidas. Das quais somente 7% são transformadas em novas garrafas.

Itens de higiene pessoal, como hastes flexíveis com pontas de algodão (vulgo cotonetes) e fio-dental, também merecem destaque. No caso, muitas vezes esse problema vira maior ainda por conta da forma de descarte: muitas pessoas erroneamente jogam esses itens no vaso sanitário, e a partir daí eles atravessam telas de contenção do sistema de esgoto e vão parar direto no mar.

E se você acha que esse lixo no mar é um problema, na verdade é só a ponta do Iceberg. O Macrolixo é aquele resíduo que conseguimos ver e é, relativamente, fácil de coletar. É o que nós conseguimos ver e retirar quando faz uma limpeza de praia, por exemplo. Mas a imensidão do oceano esconde problemas muito maiores, como os microplásticos.

A boa notícia é que muitos dos plásticos do nosso dia a dia são fáceis de evitar! E é por isso que cada vez mais pessoas e estabelecimentos tem unido forças para banir o plástico de uso único e o assunto tem ficado mais comum.

Canudos e garrafas não precisam ser descartáveis! Cotonetes e escovas de dentes não precisam ser feitas de plástico! Existem alternativas reutilizáveis e que não utilizam plástico na composição!

Texto por Izabela Bonaccorsi Freire, Oceanógrafa

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