Pq escolher a Marulho?
Marulho quer dizer barulho do mar, e a gente quer mesmo é fazer barulho, criar uma comunidade de pessoas que amam e escutam o mar e a natureza, lutando pela conservação junto aos povos tradicionais.
entenda nosso trabalho vendo o vídeo
*você pode ativar as legendas no canto inferior direito
O mundo melhor que a gente quer
A gente acredita na geração de impacto socioambiental positivo – mas quem impacta são pessoas, não produtos. Por isso, o que oferecemos não são “apenas produtos”, são verdadeiras ferramentas de transformação: com eles propomos uma nova forma de ver e viver no mundo.
Nem ONG, nem empresa tradicional: a gente é uma iniciativa de impacto socioambiental
Como tudo começou
A ideia do que hoje é um negócio de impacto socioambiental (em bom português, um negócio onde a moeda não é só o dinheiro, mas o impacto positivo social e ambientalmente) começou na metade de 2019 – e só foi possível graças a comunidade de Matariz, na Ilha Grande – RJ.
A Bia e o Lucas, fundadores da Marulho, estavam vivendo por lá e viam os restos de rede que sobravam na região. Como oceanógrafos, eles sabiam que este é um grande problema, principalmente por causa da pesca fantasma.
Então veio a ideia: ”o que fazer com redes de pesca descartadas e evitar a poluição por plástico no mar?”com eles propomos uma nova forma de ver e viver no mundo.

Daí veio a ideia de começar a usar toda essa rede pra alguma coisa e foi assim que surgiram as redecos, nossos primeiros saquinhos feitos de rede.
Foi o Seu Filinho, pescador aposentado de 84 anos, que primeiro embarcou nessa com a gente – foi só por meio do conhecimento caiçara dele de costurar as redes que chegamos até aqui, e entendemos que precisamos valorizar isso.
Porque preservar esse saber cultural único, valorizar o conhecimento ancestral, reutilizar o ao plástico existente (das redes) e evitar o plástico futuro é a coisa mais linda que tem.

Seu Filinho e Dona Edimeia (esposa), e a Bia e o Lucas (fundadores).
Quem faz a Marulho?

Danielle Maia
Preparação dos pedidos
Nascida e criada na Ilha Grande, começou a trabalhar na Marulho em 2020 e foi se capacitando.
Tá, a gente toca as coisas, mas são os pescadores e locais que fazem os produtos!

Seu Filinho
88 anos, foi o primeiro redeiro a trabalhar conosco

Ana
Costureira da Praia do Matariz

Benzinho
Redeiro e facilitador nas oficinas

Doutor
Redeiro da comunidade de Provetá

Paulo
Redeiro da comunidade de Matariz

Joari
Redeiro da comunidade de Provetá

Francisco
Redeiro da comunidade de Provetá

Benedito
Redeiro da comunidade de Provetá

Décio
Redeiro da comunidade de Matariz

Zé
Redeiro da comunidade de Provetá

Caio
Filho do Zé, aprendeu a costurar com o pai na necessidade

Lívia
Neta do Benedito, aprendeu a costurar com ele e aos poucos carrega a tradição

Jamilly
Costureira de Provetá, a primeira mulher da comunidade que começou a costurar conosco

Daniela
Costureira de Provetá

Maria
Costureira de Provetá

Thalita
Costureira de Provetá

Raquel
Colaboradora no controle de qualidade e revisão de produtos no Matariz

Maria Eduarda
Colaboradora no controle de qualidade e revisão de produtos no Matariz

Lalinha
Colaboradora no controle de qualidade e revisão de produtos no Matariz

Suellen
Colaboradora no controle de qualidade e revisão de produtos no Matariz
Na Marulho tem muita "educomunicação"
(educação + comunicação)
A Década das Nações Unidas da Ciência Oceânica para o Desenvolvimento Sustentável ou simplesmente Década do Oceano foi declarada pela ONU e está acontecendo entre 2021- 2030.
É um esforço do planeta inteiro para olhar para nosso oceano, e parte importante dela é a comunicação: sobre a importância do mar, eventos, “tradução” da ciência para nossa linguagem de toda hora.
A Marulho é parte desse movimento global – e além disso, estamos alinhadinhos e atuando para contribuir com vários dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentávél 🙂


Não vendemos “apenas produtos”
Nossos produtos são ferramentas para gerar transformação e para propor uma nova forma de ver e viver no mundo.
Embalagens sem plástico
Damos preferência ao kraft, papelão e algodão cru, garantindo uma experiência sem plástico. Não vamos te encher de “lixo” na entrega 😉
Preservando saberes tradicionais
Tudo aqui foi feito por caiçaras de Ilha Grande, preservando técnicas e conhecimentos ancestrais de costura das redes de pesca.
Circular de verdade
Deu ruim com algum produto? A gente garante a reutilização da sua rede, só mandar pra gente! Afinal, rede de pesca não é reciclável no Brasil.
Produtos que juntam impacto social e ambiental: evitando a pesca fantasma e gerando renda em comunidades caiçaras.
Conheça
o impacto
positivo da
Marulho
em 2023
2 TONELADAS E MEIA de redes de pesca destinadas de forma adequada;
+ R$216 mil de renda gerada direto para membros das comunidades de Matariz e Provetá - aumento de 193% em relação ao ano anterior;
+ mulheres: saímos de 10 colaboradores, todos homens, para 23 pessoas no total, sendo 10 mulheres;
400 pessoas de 8 a 80 anos participaram das nossas oficinas sobre costura de redes, propagando o conhecimento local;
+ 23.827 produtos comercializados que foram feitos com redes de pesca descartadas.